Com o uso de recursos tecnológicos como a internet, os governos têm ganhado cada vez mais ferramentas para gerenciar o uso de recursos públicos e fiscalizar de forma efetiva os prestadores de serviço da máquina pública. Ao mesmo tempo, as pessoas dispõem de meios para exigir da gestão pública a entrega de serviços públicos de qualidade compatíveis com as demandas da sociedade.
É inegável que as pessoas estão mais empoderadas para cobrar resultados e providências tanto de órgãos públicos, quanto de empresas para solução de eventuais problemas. Nesse contexto, é importante destacar a utilização da tecnologia para promover um serviço público de qualidade e transparente para gerar resultados satisfatórios para o cidadão.
A tecnologia hoje está presente em todos os segmentos, o que nos confere mais segurança com os facilitadores tecnológicos que nos obrigam a cumprir procedimentos básicos, como exemplos: colocar o cinto de segurança ou travar a porta do carro. Quando não cumprimos os requisitos básicos de segurança, luzes e sinais sonoros nos alertam para cumprimento dos procedimentos de segurança.
Na gestão pública não pode ser diferente e deve transformar o funcionamento de processos organizacionais de forma proativa, com solução que aplica metodologias para racionalizar os procedimentos com economia de recurso, agilidade, segurança e transparência, indo além da mera automação.
Atualmente, um de nossos grandes desafios é o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, na qual a falta de investimentos e o desvio de recursos públicos sejam combatidos por soluções que eliminem a sonegação fiscal, inconsistências de informações, com controle sistêmico para a tomada de decisão. Ainda, que essas soluções apontem setores que necessitam de investimentos, atuando no controle de gastos e economia de recursos gerando mecanismos eficientes de gestão.
Segundo um estudo de 2014 da organização não-governamental Transparency lnternational, os países menos corruptos, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Nova Zelândia possuem algo em comum: a luta contra a corrupção envolve a participação popular e mecanismos de transparência, no entanto, o processo de combate à corrupção não é rápido. Já na Finlândia a erradicação da corrupção teve início há quase dois séculos.
Hoje existem soluções inteligentes que realizam auditoria automática, consistindo na entrada os dados e apontando possíveis divergências nas informações. Isso permite que a informação apurada e confrontada, gere resultados satisfatórios, apontando uma base de dados econômica e tributária confiável que possibilita a elaboração do planejamento econômico e fiscal de cada cidade.
Essas ferramentas são aliadas da administração, pois geram eficiência no serviço público à medida que oferecem transparência e otimização dos recursos públicos, servindo de base para controle das atividades, de forma que tudo o que seja feito possa ser auditado e rastreado.
No Brasil, a falta de ação ou a ação executada de forma parcial é um erro repetitivo e passível de identificação e, nesse aspecto, as soluções digitais têm muito a contribuir, ajudando a apontar as falhas nos processos e propondo melhoria contínua.
Se quisermos no futuro um país com menos corrupção e com mais igualdade social, os órgãos públicos precisam implantar ferramentas que os auxilie na prática de seus atos, permitindo a realização com agilidade, transparência e responsabilidade e, ao mesmo tempo, é fundamental a conscientização da população, que deve cobrar do poder público mais atitude. Hodiernamente, a tecnologia tem tudo para ajudar a organizar, fiscalizar e otimizar as principais demandas da administração pública com a participação da população, que deve exercer sua cidadania cobrando posturas adequadas dos Entes Públicos.
[avatar user=”Luiz Alberto Rodrigues” size=”original” align=”left” link=”file” /]Luiz Alberto Rodrigues
CEO e Fundador da Eicon Solução de Conhecimento.